quinta-feira, 12 de maio de 2011

Por Guilherme C.

não ser nada cansa
cansa-me não ser
redondo ninguém
ainda assim, lanço-me
laço de mentira
nesse pasto vácuo
não me escapa, nulo
deixo a catacumba
pulo e subo, vasto
e alcanço o vazio
plurichão. almaço
feito pão, reparto
o todo num cada
voz e mão, artífices
teço a chama, vago


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